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MP-BA denuncia ex-procurador de Paripiranga por morte do “Dr.Zé Carlos”

AlexandreDA REDAÇÃO:  O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denunciou à Vara Criminal de Paripiranga o procurador-geral do município, Alexandre Magno, pelo homicídio do médico José Carlos Carvalho, em maio de 2014. Em maio deste ano, Magno afirmou ao Bahia Notícias que sofria perseguição política do delegado responsável pelo inquérito, Geuvan Passos.

Na época, o agente garantiu ter indícios de que Magno foi o mandante do crime, executado pelos jovens Igor Carvalho e Leonardo Guimarães, conforme documento do MP. O documento, assinado pelo promotor Gildásio Rizério, denuncia os suspeitos pela “prática delituosa de homicídio triplamente qualificado, consumado, por sido mediante paga de recompensa, por motivo fútil e também mediante traição e emboscada”.

Magno e José Carlos pertenciam a grupos políticos rivais em Paripiranga e a suspeita policial é que o crime foi motivado pela potencial chance de o médico ganhar as eleições municipais de 2016, à qual Magno seria candidato.

O OUTRO LADO

No dia (23/05), Alexandre Magno, que foi secretário de Administração no município de Ribeira do Amparo, declarou  ao Blog do Gomes que está chocado com o envolvimento de seu nome na morte do Dr. Zé Carlos, ao tempo em que alegou tratar-se de um acusação inconsequente, sem qualquer fundamento jurídico. À época,  Alexandre informou também que estaria visitando a imprensa para apresentar esclarecimentos, enquanto formularia uma representação criminal contra o delgado de polícia de Paripiranga, o dr. Geuvan França Passos Júnior,   responsável por seu envolvimento no delito.  Veja abaixo  Nota de Esclarecimento enviada pelo advogado à nossa redação.

Vivemos tempos de extrema desumanidade e oportunismo. Desde ontem, 22 de maio de 2015, minha vida passou a ser um inferno. Por total falta de técnica, precipitação e oportunismo, o delegado titular da Delegacia de Paripiranga, veiculou informações na imprensa local, acerca de ter desvendado o crime, praticado em face do Dr. Zé Carlos. Como diz o ditado popular, quem tem boca, diz o que quer, esta autoridade lançou ao vento, impropérios, fatos e argumentos, sem nenhuma consistência política e jurídica. Por ter formação humanística e ser advogado, abracei esta profissão, para ser combativo aos desmandos e desrespeitos de quem quer que seja. Ironia do destino, agora, sou vítima de abuso de autoridade do citado delegado e escarnecido pela sociedade. A exposição é feita, visando, certamente, autopromoção. Cabe a mim, agora, de forma serena e com a consciência tranquila, como convém aos homens de bem e próbo, apresentar fatos e, mesmo sabendo que este não é o momento para defesa legal, esclarecer ponto importante. Na entrevista veiculada, a autoridade afirma, de forma categórica, que a partir do interrogatório do condutor da moto utilizada na operação que ceifou a vida de Dr. Zé Carlos, chegou ao nome do executor e do mandante, sendo este, eu. Tenho cópia do depoimento do mesmo, em mãos, e, em momento algum, isto é mencionado pelo condutor. Pelo contrário, o que está lá, em nada, leva a concluir que fui eu, o mandante do mesmo. E a autoridade policial, apegou-se, apenas, a este depoimento para concluir por minha participação, enquanto mandante. Lembro que tudo afirmado, deve ser provado de forma que não existam dúvidas. O que não acontece e não acontecerá! De toda a situação e sem maiores delongas, é claro a fragilidade das investigações e tudo será objeto de atenção pelo Poder Judiciário e pelas pessoas competentes. Reitero que, apesar da dor, pelo peso da injustiça que me acomete neste momento, estou com a consciência límpida e tranquila, tomando as providências legais que o caso requer. Certo, também, de que justiça será feita e os reais culpados, responsabilizados. Aproveito a oportunidade, para agradecer a todas as manifestações de apoio que venho recebendo.

Fonte: com informações do Bahia Notícias

Matéria atualizada às 11:29, 18/06/2015.

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