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RIBEIRA DO POMBAL: CONSTRANGIDA POR ORDEM JUDICIAL COELBA RECUA E VOLTA A ILUMINAR PALÁCIO DA EMATERBA

Juiz argumenta que a COELBA está impedida de suspender o fornecimento de energia para contas de luz vencidas há mais de 90 dias

Foto: Prefeito Eriksson
O prefeito Eriksson Silva de Ribeira do Pombal em seu Gabinete

Funcionários da COELBA refazendo a ligação da luz na Prefeitura de Ribeira do Pombal nesta terça-feira (15/06)

DA REDAÇÃO – Atendendo a pedido formulado pelo Município de Ribeira do Pombal, nos autos da TUTELA ANTECIPADA EM CARÁTER ANTECEDENTE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER nº 8001088-30.2021.8.05.0213, o juiz de direito substituto da Vara Cível de Ribeira do Pombal, Dr. Paulo Henrique S. Santana, determinou o restabelecimento do fornecimento de energia à Prefeitura Municipal, interrompido no último dia 08/06, por conta de uma suposta dívida no importe de R$ 13,1 milhões, que remonta a 2015. O magistrado entendeu, porém, que o atual gestor Eriksson Silva está com as contas de energia do Município absolutamente em dia, bem como que as faturas pretéritas não servem para justificar corte de luz porque venceram há mais de 90 dias.
Com base nesses fundamentos o magistrado acolheu as razões da Edilidade ao tempo em que fixou prazo de 24 horas para a COELBA religar a energia elétrica nas unidades consumidoras objeto do corte arbitrário noticiado ontem neste espaço em CORTE DE ENERGIA NA PREFEITURA DE RIBEIRA DO POMBAL ATROPELA DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA. O Blog apurou que a Companhia, temendo as graves consequências da ordem judicial, logrou restabelecer a iluminação do Palácio da EMATER/BA, onde opera a sede da Prefeitura, bem como das demais unidades administrativas afetadas pelo corte, em cerca de 18 horas e cinquenta e cinco minutos, a partir do momento em que foi notificada pela Justiça, ontem (14/06), às 17h55.

POLÊMICA

A ditadura corporativa praticada pela COELBA, centrada numa insaciável ganância financeira, deixou marcas indeléveis em honoráveis reputações do Município de Ribeira do Pombal. A atabalhoada ação dos gestores da Companhia, por exemplo, abriu ensanchas para adversários do ex-prefeito Ricardo Maia tachá-lo de “caloteiro” ontem na sessão da Câmara Municipal, decerto com o objetivo de tisnar de alguma maneira sua pré-candidatura a deputado federal em 2022. O tiro, porém, saiu pela culatra. A decisão liminar deferida pela Justiça local mostra, com sólidos fundamentos, que os ataques foram extemporâneos e infundados, o que provavelmente levará os algozes do ex-prefeito às barras dos tribunais. Aguardemos, então, as cenas dos próximos capítulos…

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