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/ Corrupção

“Pentapacto” de Dilma é visto com desconfiança pela oposição

Na mesa oval do Planalto, Dilma propõe um “pentapacto”, mas oposição desconfia das promessas, cuja aprovação depende exclusivamente do governo dela mesma

Governador Beto Richa (PR) ironiza pentapacto de Dilma

LAURO DE FREITAS: Agora há pouco, por volta da 16h30, pressionada pela “voz das ruas”, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com 27 governadores e 26 prefeitos (das capitais) para apresentar uma espécie de plano de salvação para o Brasil. Trata-se de um pentapacto, que supõe o desate de cinco nós, envolvendo: 1) economia, 2)  reforma política, 3) saúde, 4) mobilidade urbana, e 5) educação.

Para Dilma, a estabilidade econômica e o controle da inflação são pressupostos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País, ainda que as demais soluções exijam enormes gastos e investimentos públicos. Daí, em torno dessa ideia, a necessidade de um pacto federativo “pela responsabilidade fiscal”, envolvendo a União, os Estados e respectivos Municípios.

A presidenta Rousseff propõe também um amplo “pacto pela reforma política”,  que amplie a participação popular. Nesse ponto, a população brasileira seria chamada a se manifestar mediante plebiscito. Quanto ao “pacto pela saúde”, seria aberta a possibilidade de contratação de médicos estrangeiros, assegurada a preferência aos profissionais brasileiros que se apresentarem para trabalhar nos longínquos rincões do País.

Finalmente, Dilma Rousseff comprometeu-se a aplicar cerca de R$ 50 bi nos projetos de mobilidade urbana das nossas cidades e 100% dos recursos do petróleo e dos royalties, oriundos da exploração do pré-sal, na Educação. “Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida”, remata a presidenta.

No campo da oposição, há quem sinta cheiro de politicagem na proposta de Dilma, devido a proximidade das eleições presidenciais de 2014, pois parece incompreensível que, depois de 10 anos no governo, só agora o PT queira socializar os prejuízos de seus sucessivos mandatos com os demais governantes. Segundo o governador Beto Richa, do Paraná, isso: “Não vai dar em nada”.

Com informações do Blog do Josias e do Uol.

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