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Pacotão em baixa

A expressão “tudo tem limite” parece indicar uma verdade absoluta. Ainda assim os políticos de Ribeira do Pombal insistem em abusar da boa vontade do povo. Erra feio aquele que aposta na ignorância do eleitor para manter-se no poder. O eleitor não é um indivíduo analfabeto, um pobre miserável que não enxerga além do nariz.

Indivíduos com essas características existem muitos. Eleitores, não! O eleitor é um ente abstrato que se forma a partir de uma média resultante da opinião pública emanada dos mais diversos estratos sociais. Como se sabe, a opinião pública não é a soma de opiniões individuais, mas, sim, o resultado de uma avaliação muita complexa da realidade.

O eleitor de Pombal já se deu conta de que os arranjos políticos em nível estadual só tem uma finalidade precípua: assegurar o cabide de empregos das lideranças políticas locais. Cuida-se, por sinal, de uma esquema político perverso e histórico. Em troca de votos, os políticos locais ganham o privilégio de indicar apaniguados para exercer funções nos órgãos estaduais.

Em Ribeira do Pombal operam dessa forma políticos como Hélio Brito, cujo representante local é o vereador Marcelo Brito, exerce cargo no Estado, indica cargos na EBDA e tem filho comissionado em secretaria de Estado; Nilson Brito (vários cargos na DIREC 11), Zé Grilo (ADAB, EBDA) Dadá (CESTA DO POVO, Hospital e outros), apenas para ficarmos em alguns exemplos. O impressionante é que somente parentes ou os amigos do peito são brindados com as sinecuras. As indicações não observam a nenhum critério técnico ou meritório.

O sinal de que o povo já percebeu essa esperteza são as vaias. Muitas vaias vêm sendo distribuídas aos espertalhões. Dadá sumiu depois da vergonhosa derrota nas últimas eleições municipais. Zé Grilo até que tem se esforçado para tornar seus deputados mais simpáticos e eleitoralmente atrativos, mas a resposta do povo são vaias, vaias e mais vaias… Os sábios versos de Lenine, em Do It, são um bom consolo: “Se acredita, tenta; se pediu, agüenta; quer dever, prometa; prá moldar, derreta”.

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