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Dadaduto, a missão.

Denúncias de corrupção põem Dadá na cadeia
Ex-prefeito Edvaldo Cardoso Calansans foi preso nesta quarta-feira em Salvador

Cumprindo mandado de prisão expedido pela juíza da Vara Crime da comarca de Ribeira do Pombal, dra. Liz Rezende de Andrade, o delegado de polícia do Município, Equibér dos Santos Alves, auxiliado pelos policiais Welington e Elizaldo, deu voz de prisão ao ex-prefeito de Ribeira do Pombal Edvaldo Cardoso Calasans, vulgo, Dadá, que se encontra no xadrez da Polinter, na capital baiana, desde as 16h desta quarta-feira.

Dadá não resistiu à prisão e os policiais agiram nos estritos termos da ordem judicial emanada do juízo criminal de Ribeira do Pombal, informou um policial a este Blog . Tão logo o dominou, a autoridade policial, imediatamente, conduziu o ex-prefeito à cadeia da Polinter. Nos próximos dias, Dadá deverá ser recambiado para Ribeira do Pombal onde será interrogado no processo-crime nº 864507-8/2006, no póximo dia 28, às 16h, bem como nas inúmeras ações populares e de improbidade que tramitam no Fórum Aloísio Batista.

O processo-crime que culminou na prisão do Edvaldo Calasans funda-se numa Representação Criminal formulada pelo PPS de Ribeira do Pombal, com base em investigação realizada por seu presidente, o advogado e ex-investigador da polícia civil de São Paulo, dr. Gomes, que investiga os políticos corruptos de Ribeira do Pombal desde de 1999, quando regressou da capital paulista para militar na advocacia pública na Região Nordesta da Bahia.

Ao ser indagado a respeito da prisão do ex-prefeito, o advogado Gomes lembrou que tinha prometido ao povo de Ribeira do Pombal, ao vivo, em diversas oportunidades, nas entrevistas que concedeu à imprensa local nos últimos 5 anos, que sua missão de combate à corrupção em Ribeira do Pombal somente estaria concluída no exato instante em que Dadá estivesse atrás das grades.

“Muita gente via nessa afirmação algo impossível de acontecer. Ademais, as circunstâncias da época não contribuiam para que a opinião pública pombalense raciocinasse de outra forma. O Tribunal de Justiça e o Ministério Público baianos eram manipulados ao sabor de interesses politiqueiros e escusos. Ainda assim, em momento algum, abri mão dessa missão. Continuei acreditando na superação das dificuldades e na concreção da justiça. Foi o tempo necessário para que o Poder Judiciário e o Ministério Público tornassem independentes de fato, com comandos desatrelados da atual e nefasta classe dirigente baiana. O desfecho está aí. Dadá está preso, enfim! Foi o que prometi. Hoje, a Justiça e o Ministério Público estão de parabéns por cumprir com dignidade suas nobres funções constitucionais”, arremata dr. Gomes.

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