No El Pais, hoje:
“Camorra transforma Nápoles em cidade sem lei
Mais de mil policiais tentarão tomar as rédeas de uma cidade mergulhada no crime e dominada pela Máfia
Mais de mil policiais tentarão tomar as rédeas de uma cidade mergulhada no crime e dominada pela MáfiaEnric Gonzálezem NápolesNápoles é a cidade mais violenta da União Européia. A organização criminosa local, a Camorra, assassinou desde 1980 mais de 3.600 pessoas: mais que a soma de IRA, ETA e Brigadas Vermelhas, e muito mais que a Cosa Nostra siciliana. Mas o vermelho do sangue é só um aspecto da calamidade. A outra face do problema é negra: uma cidade que vive da economia subterrânea se condena a viver do outro lado da lei. Os chefes do clã, os agiotas e os mafiosos substituem gradualmente os políticos, os bancos e os policiais. O governo italiano enviará à cidade mais de mil agentes de polícia.
Com a violência fora de controle pela enésima vez, o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, viajou a Nápoles para anunciar a chegada dos novos policiais e para pedir aos napolitanos que deixem de ser “céticos” sobre seu próprio futuro.
A cidade exibia na quinta-feira um aspecto pior que o habitual. Na véspera houve inundações (o asfalto e os encanamentos, obra de empresas ligadas à Camorra, não suportam uma chuva forte), havia grandes montanhas de dejetos nas ruas (a coleta de lixo é um dos negócios “legais” da Camorra) e o tempo estava cinzento. Havia mais policiais que de costume, dada a visita do primeiro-ministro, mas mesmo assim se registrou um novo episódio violento: Luigi Leonardi, 34, com amplos antecedentes criminais, foi apunhalado às 5 da madrugada em pleno centro.” Leia mais aqui.
Luiz Fernando R. de Sales
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