DA REDAÇÃO: Os prefeitos dos municípios baianos de Fátima – José Idelfonso Borges – e Sítio do Quinto – Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa -, ambos do PDT, foram liberados neste domingo, 18. Eles estavam detidos na cadeia pública, situada no Complexo Penitenciário de Mata Escura.
Além dos prefeitos, mais outros quatro presos na Operação 13 de Maio, realizada pela Polícia Federal (PF), foram liberados.
No sábado, 17, 18 pessoas (12 que estavam em Feira de Santana e seis na capital) detidas na mesma operação foram soltas.
As prisões foram resultado da operação que investiga o desvio de verbas em prefeituras baianas. O montante desviado, segundo a PF, supera o valor de R$ 70 milhões. Os detidos cumpriram o prazo de prisão temporária.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), entre os investigados pela operação da PF não há mais ninguém preso.
Foram expedidos 29 mandados de prisão, mas três não foram cumpridos. Dos 26 presos, um foi levado para Sergipe e outro para o Distrito Federal. Os demais ficaram na Bahia.
Fachada
Ao todo, 153 servidores são suspeitos de participação em transações ilegais. Os envolvidos vão responder por crimes de responsabilidade (políticos), malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documentos falsos e crimes da lei de licitações.
Por meio de empresas de fachada e utilização de laranjas, o grupo, de acordo com a denúncia policial, desviava verbas, principalmente, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e as depositava na conta dos envolvidos.
De acordo com a PF, também havia desvio de outros recursos de origem municipal, estadual e federal. Uma das empresas fantasmas, divulgadas pela PF, é a AML Empreendimentos, que conseguiu um contrato com a prefeitura de São Francisco do Conde para a construção de duas escolas no valor de R$ 13 milhões.
A empresa venceu uma licitação em 2009 para a construção de duas unidades nos bairros Caípe e Muribeca, com recursos do tesouro municipal, mas até 2012 a empresa não havia concluído a obra. A prefeitura de São Francisco do Conde rescindiu os contratos devido aos constantes atrasos.
Fonte: Jornal A Tarde
Luiz Fernando R. de Sales
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