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PAPUDA/DF: LAUDO MÉDICO DESMONTA VERSÃO PETISTA SOBRE SAÚDE DE GENOINO

Consideradas as conclusões da junta médica, a gravidade da saúde do presidiário José Genoíno não passou de forçação de barra

Foto: Diário do Poder
Médicos concluem que o deputado presidiário Genoino pode ser tratado na cadeia

O resultado da perícia dos cardiologistas da Universidade de Brasília (UnB) confirmou a farsa do ex-presidente do PT e deputado licenciado José Genoino ao fingir sofrer um infarto para ganhar o benefício da prisão domiciliar. Toda a encenação da última semana, no entanto, acabou desmascarada. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode agora colocar de novo o deputado corrupto atrás das grades. Há, inclusive, risco de aumento de pena devido à farsa montada para forçar o Judiciário a deixa-lo cumprir pena em casa.

Os médicos da Universidade de Brasília descartam a necessidade de tratamento do parlamentar em casa. Os profissionais disseram que o estado de saúde de  Genoino “não se caracteriza como grave” e que ele pode perfeitamente receber o tratamento no Complexo Penitenciário da Papuda, onde estava preso na semana passada. As declarações dos profissionais isentos da Universidade vão contra o laudo do Instituto Médico Legal, que considerou a saúde do parlamentar “grave”. Até mesmo o governador Agnelo Queiroz, que é médico, alegou que Genoino deveria deixar a prisão devido “ao estado de saúde que merece cuidados especiais”.

Essas informações fizeram com que Joaquim Barbosa concedesse a prisão domiciliar temporária até que fosse liberado essa perícia neutra. No texto, médicos reforçam que os remédios “devem ser rigorosamente mantidos enquanto perdurar o tratamento anticoagulante, não sendo imprescindível, para tanto, a permanência domiciliar fixa do paciente, salvaguardadas as condições para o devido controle periódico do tratamento”.

Os médicos que assinam o laudo têm currículo invejável pela categoria. Foram indicados os doutores Luiz Fernando Junqueira Júnior, que é PhD e professor titular de Cardiologia da UnB; Alexandre Visconti Brick, professor doutor de cirurgia cardiovascular da UnB, que também é PhD. Também participou Fernando Antibas Atik, médico com PhoD em cirurgia cardiovascular e preceptor da residência em Cardiologia UnB e também do Instituto de Cardiologia; Cantídio Lima Vieira, que é médico cardiologista do HUB e especialista em perícia médica; e Hilda Maria Benevides da Silva de Arruda, médica cardiologista do HUB e mestre em Cardiologia.

Com informações do Diário do Poder

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