Mais de oito anos depois da revelação do escândalo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nessa quarta-feira a prisão imediata do comando da quadrilha que comprava a consciência de deputados no Parlamento brasileiro para apoiar leis de interesse do governo, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O ex-ministro José Dirceu foi condenado por ter comandado o maior esquema de corrupção da história do país. A decisão da Corte também atinge a antiga cúpula do PT, formada pelos ex-presidente do PT, o condenado José Genoíno, e o ex-tesoureiro, Delúbio Soares, que ainda tentam diminuir suas penas por meio de recursos.
No caso de Dirceu, ele deverá iniciar o cumprimento da sentença em regime semiaberto até que seu último recurso – um embargo infringente – seja analisado pelo Supremo no ano que vem. A redação da sentença definitiva, com o cálculo da pena inicial de cada réu, será proferida pelo presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, nesta quinta-feira. A tendência é que Dirceu comece a cumprir sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto. Esse tempo ainda poderá subir para dez anos e dez meses, o que fará com que ele migre para o regime fechado, se a Corte rejeitar seu embargo contestando a prática do crime de formação de quadrilha.
NOTA DO BLOG:
Não obstante o constrangimento da nódoa que marca suas “crimenografias”, os mensaleiros, usufruem o proveito da fama que o episódio lhes tem proporcionado. José Dirceu tem espaço assegurado nos grandes jornais nacionais e desfila como bem-sucedido consultor empresarial. Genoíno foi promovido a deputado federal e Delúbio se refestela bailando na righ society goiana. Nenhum deles perderam espaço no Partido dos trabalhadores. Continuam mandando como nunca, a ponto de retardar o trâmite da chamada PEC dos Mensaleiros, em trâmite na Câmara dos Deputados.
Com informações de Veja
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
04/11/2015
Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
27/09/2014
Luciana Virgília Amorim de Souza
25/09/2014