O ex-prestador de serviços de agência de inteligência dos Estados Unidos Edward Snowden disse, em uma carta enviada à organização Human Rights Watch e postada no Facebook, que autoridades norte-americanas têm promovido uma campanha para evitar que aceite ofertas de asilo.
Na carta, Snowden disse que convidou grupos de direitos humanos para se encontrar com ele nesta sexta-feira (12) no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, onde está na área de trânsito desde que chegou a Moscou em 23 de junho, para discutir “os próximos passos da minha situação”.
Em um e-mail separado, Snowden confirmou à Reuters que o encontro com grupos de direitos humanos poderia ocorrer, mas disse que seria fechado à imprensa. Ele afirmou que pretende falar com a mídia depois.
O ex-técnico da CIA “pretende expressar sua postura sobre a campanha de perseguição ‘maníaca’ aberta contra si por parte do governo dos Estados Unidos, a qual põe em perigo os passageiros dos voos que se dirigem a uma série de países latino-americanos”.
Os convidados à reunião são, entre outros, Sergei Nikitin, da Anistia Internacional, Mikhail Krasnov, da Transparência Internacional, e Inna Jadzhíeva, da Human Watch Right. Snowden também pediu a presença do Defensor público russo, Vladimir Lukin, e de vários outros advogados russos.
“Tenho ouvido que Snowden deseja se reunir. Estou disposto”, disse o defensor público Lukin à “Interfax”.
O advogado Henrich Padva também confirmou que recebeu um convite de Snowden para uma reunião, que seria realizada ainda nesta sextta em Sheremetyevo, por volta das 17h locais (10h de Brasília). No entanto, Padva ainda não confirmou presença no encontro.
Fonte: G1
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