Na segunda sessão extraordinária convocada pela prefeita Jailma Dantas para discussão e deliberação do Projeto de Lei nº 07/2011, que solicita autorização legislativa para a contratação de empréstimo destinado ao calçamento de dezoito ruas na sede do Município, ocorreu o previsível: nada. E para que isso se desse segundo o plano arquitetado pelo presidente da Câmara Municipal, buscou-se apoio até mesmo de portenta força policial. Com efeito, alegando que sua incolumidade física estaria em risco, o vereador-presidente Edson Brito compareceu ontem à Câmara Municipal escoltado por dez policiais civis e militares, que o auxiliaram no controle das centenas de munícipes que abarrotaram o auditório da Casa Legislativa.
Até aí nada demais! Cumpre, de fato, à presidência do Poder Legislativo agir com zelo em relação à segurança dos membros da Casa Legislativa, como também relativamente à integridade dos cidadãos que adentram no recinto de suas instalações. Nesse particular, agiu bem Sua Excelência. Contudo, para os vereadores da situação, o sr. Edson Brito não aplicou o mesmo critério no momento em que lhe cabia (não por mero favor ou cortesia, mas por imposição da lei), colocar em discussão e votação o projeto que estava na pauta desde a sessão extraordinária de anteontem (28/09). “Mais uma vez, embebido pela raiva e por espírito de retaliação, o presidente Câmara rasgou o Regimento diante das vistas de seus pares e de uma galeria lotada de cidadãos banzaeenses ávida por democracia”, argumenta o vereador Adriano.
A peleja verbal continua, hoje, porém. É que já prevendo a atitude radical e inconseqüente do presidente da Casa, a prefeita Jailma Dantas convocou uma terceira sessão extraordinária na esperança de que o vereador Edson Brito reflita e se dê conta das arbitrariedades que vem fomentando com retardamento imotivado da apresentação do projeto ao plenário da Câmara. Durante a sessão, um vereador da bancada governista argumentou que o presidente não lhe deixa alternativa senão a de recorrer à Justiça para averiguar uma possível prevaricação, bem como para restaurar a ordem no Município do Banzaê como forma de salvar a sua Lei Orgânica, que sistematicamente vem sendo atropelada.
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
04/11/2015
Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
27/09/2014
Luciana Virgília Amorim de Souza
25/09/2014