Segundo o atual manda-chuva da política estadual, em Ribeira do Pombal, o vice-prefeito Jairo Monteiro do Nascimento, teve direito ao “butim estadual” o partido que obtivera mais de 5% da votação regional.
Desse modo, com base em um critério superveniente, foram excluídos da partilha partidos que tradicionalmente cobateram as forças carlistas no Município: o PSB e o PPS.
Para o presidente do PPS, o prof. G. Gomes dos Santos, o resultado da partilha sinaliza um triste desastre na concertação política regional, na medida em que a situação permanece inalterada. “O governo Wagner optou por prestigiar as forças políticas reacionárias em detrimento de um projeto político-ideológico socialista e pragmático.”
O Blog do secretário de Agricultura de Ribeira do Pombal, Marcelo Silva, informa que a ADAB será de Zé Grilo, aliado de Paulo Souto e futuro adesista. A EBDA será controlada pelo ex-preso Dadá, expulso do PDSB e aliado adesista de ACM.
No frigir dos ovos a situação permance como dantes no quartel de Abrantes. A Administração estadual permance nas maõs das velhas raposas carlistas, e sem apresentar, até o momento, novo projeto para a Bahia. O que é mais preocupante!
Frise-se, por fim, que o critério utilizado na partilha dos cargos é no mínimo ilegítimo, já que foi inventado depois do jogo democrático (eleições). Fato que permitiu a manipulação de dados para favorecer acordos fisiológicos.
Preferiu-se uma percentagem arbitrária, que poderia ser de 0,001 a 5%, à identidade político-ideológica dos então partidos de oposição. O fato é que, geralmente, a história é implacável com equívocos grosseiros como esse. Aguardemos, então…