DA REDAÇÃO: Se o PT já definiu o seu candidato a governador, o restante da composição da chapa majoritária permanece indefinido e a disputa pela posição de postulante a vice-governador está entre o PP e o PDT. Como nenhuma das legendas abriu mão até o momento de ficar com a vaga, uma forma de consolar a sigla “derrotada” seria uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A estratégia, que poderia ser utilizada pelo PT para acomodar os aliados, foi apontada nesta terça-feira (3) pelo colunista do Bahia Notícias Zeca de Aphonso.
No entanto, a função de conselheiro parece não contentar nenhum dos envolvidos no arranjo. “Eu sou candidato a governador. Estou mantendo minha candidatura e aguardando o governador chamar a mim e ao PDT. O PDT nunca pleiteou ir para o TCE”, resumiu o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, em entrevista ao BN. Consultado, o comandante estadual do PP, Mário Negromonte, pontuou que “certamente, o nosso partido tem espaço no Tribunal de Contas e não tem nenhum”. No entanto, o deputado federal alegou que o cargo no TCE e o posto de vice são “duas coisas diferentes”.
Em seguida, voltou a lembrar o tamanho da legenda, argumento já utilizado anteriormente, para defender que a vaga de vice na chapa caberia aos petistas. “Nós não estamos preocupados com esse tipo de coisa, não. Estamos aguardando o governador definir, não temos pressa. O governador sabe do tamanho do nosso partido, dos espaços que a gente tem mérito [para ocupar]. Cabe ao governador decidir o espaço que a gente deve ter e a gente analisa depois”, afirmou.
Fonte: Bahia Notícias
Luiz Fernando R. de Sales
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