Com o agravamento da estiagem que acomete a pombal e região, muitos têm sido os impactos dessa sobre a população pombalense. Dentre esses o que mais tem causado comoção popular é a degradação do açude. Esse que em tempos passados servia de divertimento e fonte alternativa de renda para pescadores, hoje se resume a uma poça de lama contaminada por dejetos proveniente da rede de esgoto local, causando assim, um insuportável mau cheiro que muito tem incomodado as pessoas que moram nas redondezas, além de expô-las a uma maior vulnerabilidade a doenças contagiosas.
Na manhã desta quinta-feira, (14), a Prefeitura de Ribeira do Pombal iniciou uma operação de limpeza do açude com a finalidade de retirar os peixes mortos e , ao menos, amenizar a situação. A redação do Blog do Gomes esteve no local, nesta manhã, e se deparou com uma realidade desoladora: peixes mortos, mau cheiro, poluição das águas e do solo, população abatida e descrente.
Para a realização da operação foram utilizados caminhões, pás, ganchos e várias pessoas que foram munidas de mascaras, luvas e botinas, na tentativa de evitar que os operário tivessem contato direto com os dejetos. Mas de nada adiantaram. A redação observou pessoas descalças e com as suas roupas encharcadas pela lama trabalhando. Veja a foto abaixo:
POPULAÇÃO EXIGE PROVIDÊNCIAS
Diante de tamanha poluição, os moradores estão inconformados e exigem do Poder Público as devidas providências sobre o açude, visto que a poluição do mesmo, não só tem causado danos à saúde como também prejuízos econômicos, uma vez que muitas pessoas faziam da pesca um meio de prover a subsistência de sua família e fonte de renda alternativa.
Como uma possível alternativa para o problema, a população propõe a revitalização do açude, através do deslocamento da rede de esgoto para uma estação de tratamento, bem como a a implantação de politicas pública que objetivem a restruturação do local com a finalidade de garantir melhores condições de vida aos moradores da região.
Vale ressaltar que a Constituição Federal assegura, em seu Art. 225, que ” Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
04/11/2015
Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
27/09/2014
Luciana Virgília Amorim de Souza
25/09/2014