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Obama é o candidato dos democratas nos EUA

obamaWASHINGTON (Reuters) – Barack Obama conquistou a indicação do Partido Democrata para disputar a Presidência dos Estados Unidos, ascendendo da obscuridade política para se tornar o primeiro negro a concorrer à Casa Branca com chances de ser eleito.

A rival Hillary Clinton, uma ex-primeira dama que entrou na corrida há 17 meses como favorita, parabenizou Obama, mas não admitiu a derrota. A senadora de Nova York disse que se reuniria com líderes partidários e apoiadores para saber qual será seu próximo passo.

O aumento de apoios de delegados não comprometidos ajudou a dar a Obama os 2.118 votos necessários para a nomeação, que teve suas duas últimas prévias na terça-feira, com uma vitória de Obama em Montana e outra de Hillary na Dakota do Sul.

Obama deve aceitar a indicação na convenção democrata em agosto e vai enfrentar o republicano John McCain em novembro para suceder o presidente George W.Bush.

“Hoje à noite, nós marcamos o fim de uma jornada histórica com o começo de outra”, disse Obama na celebração da vitória em St. Paul, no Estado de Minnesota, no local da convenção republicana, em setembro.

“Hoje eu posso ficar diante de vocês e dizer que eu serei o candidato democrata para presidente dos Estados Unidos”, disse ele a cerca de 17.000 partidários.

A vitória de Obama sobre Hillary, projetada por redes de TV norte-americanas, veio em uma das mais acirradas disputas pela nomeação na história recente dos EUA. Cinco meses de votações e 54 idas às urnas se encerraram na terça-feira com as participações nos Estados de Montana e Dakota do Sul.

Hillary, que teria sido a primeira mulher a concorrer à Presidência na história norte-americana, venceu na Dakota do Sul, somando mais de 1.900 delegados na sua campanha.

Diante da derrota, Hillary disse a membros nova-iorquinos do Congresso que estaria aberta à possibilidade de se tornar candidata a vice-presidente. Os partidários dela começaram a pressionar Obama para aceitá-la na chapa.

Ela disse a seus partidários em Nova York que trabalharia para unir o partido. Mas não admitiu a derrota.

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