A experiência tem revelado que um fator decisivo para o secesso de uma campanha eleitoral é o índice de rejeição do candidato. Aqui em Ribeira do Pombal, por exemplo, na última eleição para prefeito, o sr. Nilson Brito aparecia nas pesquisas pré-eleitorais sempre na dianteira. Contudo, era rejeitado por mais de 30% dos eleitores pombalenses. Razão pela qual sua candidatura foi descartada em favor da do sr. José Lourenço Júnior, cuja intenção de voto mal dava para eleger um vereador iniciante.

A rejeição do atual prefeito era, porém, insignificante. O resultado todos conhecem. Zé Grilo destronou o sr. Nilson Rabelo do poder, cuja antipatia eleitoral também se assemelhava a do sr. Nilson Brito.

Cenário muito semelhante está se desenhando para a próxima campanha ao cargo de presidente da República. Pesquisa Datafolha publicada hoje demonstra que 30% do eleitorado brasileiro não vota em Lula em nenhuma hipótese. Isso quer dizer que o atual presidente entrará no jogo eleitoral para disputar somente 70% dos votos, porque o restante ele já perdeu.

Na verdade, levando em conta a teoria do marqueteiro Duda Mendença, 60% do votos já estam definidos em relação à provável cantidtadura de Lula: 30% votam nele, 30% não votam. Resta um universo de 20% de eleitores que ainda poderão ser conquistados pelo presidente. Os outros 20% são, estatisticamente, computados na abstenção, nos votos inválidos e em branco.

Por ora, portanto, o céu ainda não é de brigadeiro para o pré-candidato petista. Ele sabe disso e teme uma disparada da rejeição tão logo se iniciem os ataques nos palanques eletrônicos, principalmente.