As faixas traziam as seguintes mensagens: “Abedias, o Povo de Nova Esperança reza pela sua recuperação” e “Abedias, um exemplo de luta pela vida”. Depois jogadores das duas equipes deram as mãos no centro do gramado, formaram um grande círculo e, numa corrente de fé, oraram o “Pai Nosso” e a “Ave Maria” e pediram pela saúde do vereador.
Com a bola rolando, os primeiros movimentos do jogo mostravam um equilíbrio entre as duas equipes. Mas foi o Santos que aproveitou primeiro a oportunidade. Aos 11 minutos, Darlan, que havia perdido uma grande chance de gol, não perdoou da segunda vez. Ele recebeu a bola, dentro da área, e chutou forte, sem chances para o goleiro Rodolfo.
Com um futebol muito melhor do que aquele apresentado no jogo de estréia, quando perdeu para o Barrocão por 3×0, Nova Esperança não esmoreceu e partiu para cima do adversário.
Até que aos 23 minutos, Gi chutou forte de fora da área, o goleiro Neto deu rebote, deixando a bola sobrar nos pés de Léo que só teve o trabalho de colocar no fundo das redes. Quando jogadores e torcida do time laranja comemoravam o empate, o árbitro, seguindo a indicação do auxiliar Fábio Luiz, marcou impedimento na jogada e anulou o gol.
A decisão do árbitro fez com que alguns jogadores do Nova Esperança partissem para cima do bandeirinha, que comunicou ao árbitro ter sofrido agressões verbais. Glédson Santos Oliveira, da Federação Baiana de Futebol, acabou expulsando Josa, que saiu de campo revoltado, dizendo ter sido expulso injustamente.
A expulsão de Josa provocou revolta também no técnico Carlos Alberto que já estava irritado pela anulação do gol, abandonou a área técnica para reclamar do auxiliar.Nervos controlados, o jogo recomeçou e, com um jogador a mais, o Santos chegou ao segundo gol ainda no primeiro tempo. A bola sobrou livre para Lourinho dentro da pequena área; o atacante não vacilou e fez o segundo do Santos no jogo e o segundo dele na competição.
No segundo tempo, quando os jogadores do Santos imaginavam que as coisas ficariam mais fáceis, tomaram uma grande pressão do adversário que chegou ao empate aos dez minutos. O zagueiro Derbinho, saiu do seu campo para o ataque, subiu mais do que a zaga santista e tocou a bola de cabeça para o fundo das redes, diminuindo o marcador.
O gol motivou ainda a Nova Esperança que continuou marcando pressão, e chegou ao empate aos 25 minutos com um belo gol do bom jogador Gi que chutou forte de fora da área no angulo do goleiro Neto que sequer foi na bola. O gol causou uma grande euforia na torcida, jogadores e comissão técnica que comemoravam num clima de alegria e de revolta.
Se no primeiro tempo o bandeirinha Luiz Fábio foi o protagonista da polêmica criada pela marcação de impedimento que resultou na anulação do gol do time de Nova Esperança, no segundo tempo a polêmica foi gerada pelo auxiliar Miguel Farias que acabou marcando um impedimento que não existiu, quando a equipe de Nova Esperança chegava livre e com grande chances de marcar o gol da virada.
A marcação do impedimento revoltou mais uma vez o técnico Carlos Alberto e o auxiliar técnico Paulo Cézar que depois de reclamarem acintosamente da arbitragem foram expulsos dos banco de reserva.
Uma nova confusão começou, pois Carlos Alberto não queria deixar o campo de jogo e foi preciso a intervenção da polícia para que o técnico descesse para o vestiário.
Depois de contornada a confusão, o árbitro Glédson apitou o fim da partida quer foi acompanhada por 1190 pagantes que proporcionaram uma renda de R$ 2.380 ( dois mil e trezentos e oitenta reais).
Com o empate o Santos foi a dois pontos, já que empatou na estréia com o Vasco por 1×1. Já Nova Esperança foi a 1 ponto, pois perdeu na estréia para Barrocão por 3×0. Nesse Domingo 05/03 continuam as emoções do Municipal 2006 com o jogo entre Vasco x Barrocão.
Com Tony Santos.
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
04/11/2015
Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
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Luciana Virgília Amorim de Souza
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