Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, assumiu ter responsabilidade pela escolha de toda a diretoria da Petrobras na época em que era ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras (”o que eu escolhi é responsabilidade minha”, disse).
Ela alegou que o ex-diretor Paulo Roberto Costa, envolvido com um esquema de desvio de recursos da estatal, era um “funcionário de carreira” da empresa e foi conduzido à diretoria “por suas credenciais”. Na entrevista, Dilma afirmou também que a política econômica está na “defensiva” após a crise econômica mundial e que melhorias vão depender da recuperação da economia dos Estados Unidos.
Dilma conseguiu tapear os entrevistadores do Bom Dia Brasil, da TV Globo, alegando que a nomeação do delator do Petrolão, Paulo Roberto Costa (para Lula, o Paulinho), dera-se por conta de suas credenciais como servidor de carreira. Contudo, omitiu um dado extremamente relevante. Qualquer nomeação para cargo de direção, além das credenciais, será sempre de “confiança” de quem efetiva a nomeação.
A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso V, estabelece que as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. O cargo de diretor da Petrobrás, exercido por Paulinho, trata-se, portanto, de uma função de confiança de quem o indica o nomeia. Dilma foi então acossada a confessar o que não poderia negar: Paulinho era seu auxiliar de confiança. E os desinformados jornalistas da Globo engoliram corda.
Com informações de O Globo e Blog do Noblat
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
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Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
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Luciana Virgília Amorim de Souza
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