DA REDAÇÃO: Desde o pedido antecipado de aposentadoria feito por Eliana Calmon, na última segunda-feira, (25/06), com vistas a uma das cadeira do Senado Federal, os bastidores da política baiana não possuem outro tema para discussões. Para alguns, a ministra é um problema, já que irá angariar votos que poderiam ser da chapa petista ao Senado; para outros, surge como um bom nome para renovar a política baiana. Calmon deve sair candidata pelo PSB – mesmo partido de Eduardo Campos – e por não se agradar muito da atual gestão de Wagner, deve ser uma opositora combativa, o que tem preocupado os correligionários do Governador, já que goza de boa reputação perante à população baiana.
Diante as especulações, Wagner resolveu romper o silêncio e comentou sobre o assunto. Em entrevista ao Jornal A Tarde, o governador tratou de mitigar os impactos da candidatura da ministra do STJ. Para ele a ministra tem toda competência para ocupar uma das cadeiras do senado, mas ressaltou que eleitoralmente não se poder aferir o efeito de sua candidatura entre os eleitores já que estes possuem outros critério além da qualificação pessoal: “Evidentemente, alguém que foi ministra do STJ tem currículo habilitado para se apresentar a qualquer outra função pública. Eleitoralmente, sinceramente, não sei avaliar se isso vai ter um impacto muito grande porque os critérios pelos quais o povo escolhe seus representantes passam por muitas coisas, além da própria qualificação da pessoa”, disse em entrevista ao A Tarde. “Do ponto de vista da candidatura do PSB, trata-se de alguém com musculatura. Se isso vai ter impacto positivo na questão eleitoral, acho que é muito precipitado”, avaliou. É esperar para ver no que vai dar.
com informações do Bahia Notícias
Luiz Fernando R. de Sales
05/02/2016
Deivison Conceição
04/11/2015
Gildson Gomes dos Santos
04/11/2014
Gildson Gomes dos Santos
27/09/2014
Luciana Virgília Amorim de Souza
25/09/2014