Graças à economia aberta e à estabilidade política, o Chile já pode fazer as contas: em 2020, o país terá padrão de renda de Primeiro Mundo
Thomaz Favaro, de Santiago
O Chile vive uma perspectiva de deixar os vizinhos mortos de inveja: a de entrar para o time dos países ricos em curtíssimo prazo. Mantido o ritmo atual de crescimento, faltam apenas doze anos para o país atingir 21000 dólares de renda per capita. Esse patamar de renda – o triplo do brasileiro – é o mínimo exigido para um país ser considerado de Primeiro Mundo. A previsível mudança de categoria na comunidade internacional é fruto de duas décadas em que a economia chilena cresceu a uma média anual de 5,2%, superior ao índice regional de 2,6%. Nesse período, as taxas de criminalidade e de pobreza tornaram-se as mais baixas da América do Sul. Estima-se que em 2020, quando o país deve entrar no grupo dos desenvolvidos, seus indicadores sociais estejam iguais aos da Nova Zelândia, um dos melhores do mundo. (Assinantes de Veja cliquem AQUI).
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