Falácia é uma afirmação falsa. Os deputados acabam de aprovar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados o fim do foro privilegiado pelo qual sempre lutaram e defenderam com unhas e dentes.

Alegavam que certas autoridades, inclusive Suas Excelências, deveriam ser julgadas pelos tribunais. Mas como estes endureceram o jogo, lenvando-as aos bancos dos réus, os deputados se aperceberam de que é hora de acabar com o “privilégio”.

Privilégio, aspas! Deram-se conta de que é mais vantajoso serem julgados pelos juízes de primeira instância do que pelos tribunais onde as vias recursais são mais estreitas. Eis um bom exemplo de argumento falacioso.

Parece certo que por trás de um argumento aparentemente legítimo sempre pode haver um objetivo indecente. De fato, é sempre prudente buscar saber o que está por atrás de algo.

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