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Respeito e intolerância

Minha mãe sempre me alertou. “Meu filho tome cuidado com esses políticos de Pombal. Eles são capazes de tudo pelo poder”. Nunca duvidei disso! Mas não esperava que a violência partisse do lado que mais tirou proveito da arriscada atividade político-cidadã que vimos desenvolvemos por mais de um quinqüênio.

Ontem (21/12/2007), enquanto colhia provas da indecente publicadade eleitoral antecipada, que, além de ilegal, torna imunda a cidade, fui supreendido com uma grosseira tentativa de intimidação do pai do sr. Ricardo Maia. Logo este! Uma espécie de pupilo político do pefeito Zé Grilo, protegido, que tem usado e abusado do poder para se autopromover e agora, lamentavelmente, coronelizá-lo.

Relamente, dizem que ninguém se tranforma, revela-se. O sr. Zelitão vivia me dizendo que me admirava. Por sinal, no momento em que tentou me intimidar reafirmou isso: “Doutor Gomes, eu lhe respeito muito. Mas o senhor não é mais homem do que eu!” (sic). Essa palavras foram pronunciados em tom virulento na presença de testemunhas.

Pelo que entendi, os meus adversários gostam de mim, enquanto não mexo com seus interesses. Ainda que ilícitos. O motivo da truculência , segundo o próprio, se deu pelo fato de eu ter fotografado o seu veículo. Na verdade, o que foi fotografato não foi o veículo do sr. Zelitão. Mas sim o adesivo de Ricardo Maia que se encontra colado no veículo, como bem demonstra a foto a abaixo. Ora, propaganda não é para ser vista e lida? Fotografada, inclusive!?

Realmente, não esperava um gesto tão desproporcional, tão grosseiro, partindo de alguém que se dizia meu admiridor. O fato foi levado ao conhecimento do sr. Delegado de Polícia, Equiber dos Santos Alves e resgitrado na Delegacia para preservação de direitos futuros. E o mesmo será feito em relação a qualquer outro valentão que tentar intimidar o Águia. Ninguém está acima da lei, embora sejam raras as pessoas que defedam o seu império.

Outra surpresa. Do mesmo modo que fotografei o adesivo de Ricardo Maia no veículo do pai, fi-lo também em relação a um painel de Sérgio da Oficina, que se encontra no “Igor Som”, do pardal Amauri da Locadora, que depois me confessou que foi avisado da nossa ação cidadã. Mas que comprendia, pois tinha certeza de que “se o prof. Gomes fosse denunciar a propaganda eleitoral não seria somente a de Sérgio da Oficina. Eu conheço e respeito o trabalho dele”. São palavras do pardal Amauri para outro pardal. Veja a foto.

À noite, estava bantendo papo com alguns de meus alunos de direito, no bar de Maria de Artur, Amauri se aproximou educadamente, sentou-se à mesa a meu convite, onde passamos mais de duas horas jogando conversa fora. Isso, sim, é respeito. Em nenhum momento Amuri tentou me intimidar ou fazer qualquer proposta indecende para que eu não denunciasse a propaganda. Ele sabe e tem consciência de que um erro não justifica outro. Ilegalidade não se corrige com violência.

Se alguém tem algum motivo para me detestar em Ribeira do Pombal, essas pessoas são Apolo e Eri da Canabrava. Apolo está respondendo a vários processos na Justiça local e federal, e sua empresa, Canabrava Produções, foi multada em mais de R$ 1,2 milhão pela Receita Federal. No entanto, por incrível que pareça, Eri e Apolo, nunca levantaram suas vozes nas inúmeras vezes que conversaram comigo. Pelo contrário, são pessoas simpáticas, respeitam-me. Não foi nem uma, nem duas vezes que já tivemos oportunidade de tomar cerveja juntos. Sempre demonstraram respeito pelo nosso trabalho, na prática. E não apenas no gogó.

Mesmo o sr. Edvaldo Cardoso Calasans, o Dadá, é outro que nunca, pessoalmente, manifestou intolerância às fortes ações de fiscalização que empreendemos contra sua malfadada gestão. Nunca esboçou qualquer sinal pessoal de violência contra mim. Embora haja sinais de que alguns puxa-sacos dele o tenha feito contra membro da minha família. Contudo eram pessoas desesperadas na defesa do leite de seus filhos. Os que agora estão no peder, não. São pessoas que se beneficiaram diretamente do nosso trabalho e agora tetam cuspir no prato que lamberam. São figuras que viviam me bajulando na minha casa, mas que lá jamais pisaram tão logo rompi com o grupo dirigente.

Durante todo esse tempo, a minha relação com os pardais continua a mesma. Sempre tensa, porém respeitosa. Quando os desagrado procuram eles o caminho que as pessoas civilizadas percorrem: o da Justiça. Processam-me. É um direito deles. Um recado, portanto. Para evitar a ação do Águia bastar obedecer a lei. Nada mais! Não temo represálias. Só espero dos meus adversários o mínimo: um combate limpo e pela frente… Ando desarmado, sobretudo espiritualmente.

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