DA REDAÇÃO: O Conselho Superior (Parlamento regional) da Crimeia aprovou uma declaração de independência da Ucrânia e reiterou seu desejo de se incorporar à Rússia, etapa prévia ao referendo de domingo (16) para permitir a anexação do território ao governo de Moscou.
A resolução, que entraria em vigor logo após ser aprovada. “Uma declaração de independência da república autônoma da Crimeia e da cidade de Sebastopol foi aprovada por 78 dos 81 deputados presentes”, afirma um comunicado do Parlamento, que é considerado ilegal pelas autoridades de Kiev.
O embaixador da Ucrânia nas Nações Unidas em Genebra, Yurii Klymenko, considerou que a declaração é ilegítima porque a autoridade que a estabeleceu, o Parlamento regional, é “totalmente ilegítimo”.
Ao mesmo tempo, Parlamento da Ucrânia alertou a assembleia regional da Crimeia que ela poderá ser dissolvida se não cancelar o referendo marcado para 16 de março sobre a adesão ou não da península ao governo de Moscou.
Kiev estabeleceu que o Parlamento da Crimeia tem até esta quarta-feira (12) para cancelar o referendo.
A crise ucraniana, que começou há mais de três meses, e foi iniciada pela recusa do governo de Yanukovich em assinar um acordo de cooperação com a União Europeia para se aproximar mais da Rússia.
A medida gerou violentos protestos, que culminaram com a deposição do presidente, que partiu para a Rússia.
A instabilidade política na região sofreu uma reviravolta recente com os movimentos de tropas russas na Crimeia – península autônoma com maioria russa que rejeitou o novo govero de oposição – e o anúncio de um referendo sobre a anexação dela a Moscou.
Fonte: G1
Luiz Fernando R. de Sales
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