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Polícia Federal prende seu delegado-chefe nº 2

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira o diretor-executivo da corporação, Romero Menezes, e mais duas pessoas acusadas de advocacia administrativa, corrupção passiva e tráfico de influência durante ação realizada no Amapá, Pará e Distrito Federal. A ação é um desdobramento da operação Toque de Midas, realizada em julho desse ano. A operação investigava fraudes em licitações de concessões de estradas de ferro no Amapá.

O delegado Romero Menezes, na hierarquia da Polícia Federal, é o segundo homem: ele responde diretamente ao diretor-geral da instituição, Luiz Fernando Corrêa. Ele chegou a ocupar interinamente a direção-geral da PF, em período de férias de Corrêa -inclusive no momento da crise institucional que a PF atravessou em decorrência da Operação Satiagraha, também em julho passado.

A Polícia Federal informou que mais detalhes sobre os motivos das prisões efetuadas hoje serão divulgados em entrevista coletiva que prevista para as 16h em Brasília.

A PF suspeita que um funcionário da EBX, holding controlada pelo empresário Eike Batista, e um prestador de serviços agissem em busca de facilidades para suas empresas junto a Menezes. Entre as benesses procuradas, estavam fraudes em inscrição para curso de supervisor de segurança portuária e credenciamento para instrutor de tiro sem análise prévia dos requisitos legais.

Segundo informações da rádio CBN, um dos suspeitos detidos é José Gomes de Menezes Jr., irmão do número dois da PF e dono de uma empresa de limpeza e conservação de ambientes.

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