Em 2006, a aviação brasileira teve paralisação de controladores de tráfego, atrasos generalizados nos vôos, filas quilométricas nos aeroportos e pelo menos um grande acidente, que matou 154 passageiros da Gol. E como foi a situação em 2007? Bem… Os controladores desafiaram o governo com uma sucessão de operações-padrão, 40% dos vôos em território nacional registraram atrasos no primeiro semestre, 14 milhões de passageiros foram prejudicados por demoras, cancelamentos ou overbooking e outro grave acidente ocorreu, desta vez com um avião da TAM (199 mortos). A única diferença é que o saldo do ano incluiu a falência de uma empresa aérea, a BRA, que deixou uma dívida de 170 milhões de reais e 70 000 passageiros na mão – clientes que já haviam comprado seus bilhetes e não puderam voar (a Anac, com sua habitual inoperância, foi pega de surpresa pelo episódio). Na semana passada, às vésperas dos feriados de fim de ano, um em cada quatro vôos em território nacional já registrava atraso superior a uma hora. Feliz 2008? Neste caso, pelo menos, é difícil acreditar.
Com Veja e Noblat
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